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Gestão Escolar CEWK

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on June 7, 2007 at 2:45:22 pm
 
As professoras Angela e Adriano nos sugeriram que enriquecessemos este "rascunho" (pois está em construção) de artigo com citações dos micro-artigos dos alunos, colocados logo abaixo. Fica o desafio. Vamos tentar deixá-lo interessante... Aguardamos as colaborações.

 

GESTÃO ESCOLAR: ALGUMAS REFLEXÕES

 

Profª. Rosângela Menta Mello

 

Alguns conceitos educacionais vem se transformando, à medida que a sociedade exige novas posturas, concepções e formas de agir diante do momento histórico. Podemos dizer que a abertura política nos últimos vinte anos mudou significativamente o quadro da educação brasileira, mas o interessante, é que esta alteração não é completa e nunca o será. Temos convivido com profissionais da educação dos mais diversos modos de ser, de pensar, de agir, com idéias tão particulares, tão arraigadas em seu modo pedagógico de trabalhar, que não abrem mão daquilo que acreditam ser a melhor forma de dar aulas. Este é o conceito mais veiculado em nosso meio: dar aulas. E o que é dar aulas, senão uma concepção de educação onde o educador é o único detentor do conhecimento, soberano na sala de aula, acredita que se o aluno conversar ou se mexer na carteira, não irá aprender. Aos berros, solicita à turma, atenção para que haja a aprendizagem. Não permite que os alunos se expressem por que eles têm que aprender o conteúdo da aula. Este é apenas um dos tipos de profissionais que convivemos no dia-a-dia da escola pública.

 

Há aqueles que procuram trabalhar pedagogicamente, possibilitando a participação do aluno no processo de aprendizagem, com atividades metodológicas e recursos tecnológicos variados, existindo uma abertura para que o espaço de sala de aula seja democrático, que leve a construção do conhecimento, de forma interdisciplinar e contextualizada, com o cotidiano do aluno e na comunidade em que está inserido. Estas situações de aprendizagem que partem de situações problemas, de contextos históricos são os desejos que se almejam em termos educacionais, partindo do pressuposto que o aluno tenha o interesse em aprender, ou pelo menos, seja estimulado, motivado para o processo.

 

Diante deste quadro, organizamos uma pesquisa de opinião com o objetivo de levantar pontos fracos e fortes do Colégio Estadual Wolff Klabin, localizado na cidade de Telêmaco Borba – Pr, com as respectivas hipóteses dos entrevistados. Discutimos brevemente sobre a formação da escola pública, as várias concepções de ensino com os alunos da 1ª série do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na Modalidade Normal. Os alunos se interessaram em pesquisar a opinião da comunidade escolar, para organizar melhor os dados. Durante a pesquisa foi anotado se o entrevistado era aluno, funcionário ou professor, todos do período vespertino, onde funciona o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série.

São considerados pontos fortes do Colégio Estadual Wolff Klabin, a localização central, o porte grande, isto é, são aproximadamente 1400 alunos, com mais de cem professores e 23 funcionários. Apresentando uma ótima estrutura física, pois o mesmo foi totalmente reformado; possui dois laboratórios de informática, laboratório de Ciências e Biologia, laboratório de Química e Física, anfiteatro com capacidade para cem pessoas, biblioteca ampla, uma quadra coberta e duas externas. Existe no colégio um clima de amizade, com pouca violência, em relação ao que se ouve das demais escolas e na mídia. O colégio abriga uma diversidade de alunos e professores, oriundos de diferentes estados brasileiros, de diferentes classes sociais e econômicas. Com uma direção democrática, aberta ao diálogo, os alunos se sentem acolhidos na escola, pois os professores procuram ensinar bem e estabelecer uma boa relação com os mesmos, existindo, por parte de todos os envolvidos no colégio, uma preocupação com a qualidade do ensino.

O colégio oferta Ensino Fundamental (5ª a 8ª série), o Ensino Médio e o Curso Normal (Integrado e com Aproveitamento de Estudos) e tem parcerias com instituições da cidade, tais como faculdades, Secretaria Municipal de Educação, Indústria Klabin do Paraná, entre outras.

No levantamento dos pontos fracos foram citados, de acordo com os alunos do Ensino Fundamental, os seguintes, descritos literalmente: desrespeito aos professores, falta de liberdade no modo de se vestir (uma aluna entrevistada acredita que a pessoa deve ter seu próprio estilo de vestir, de se maquiar etc), de segurança (houve um caso de invasão de outros alunos), o lanche é pouco variado; falta atividade extra-classe; necessidade de espelho nos banheiros; falta de educação dos funcionários com os alunos, professores “pegam no pé do aluno”; falta variar os recursos tecnológicos na sala de aula; falta respeito entre alunos; tem professor que não explica e/ou não dá conteúdo na aula; o ensino é considerado fraco, além de briga e bagunça no colégio.

Para os funcionários, o problema é o desrespeito dos alunos com eles, acontece de funcionário ficar dando palpite no trabalho dos colegas. Segundo a opinião de funcionários e alunos os banheiros são considerados sujos e há falta de ventiladores e interruptores nas salas de aula.

 

Para os professores e funcionários, o problema é a indisciplina dos alunos e a falta de envolvimento da família com o aluno.

 

Para os professores falta interesse dos alunos no estudo, os alunos se atrasam para as aulas, brincam durante as mesmas, a falta de professores desorganiza a escola, falta de organização pedagógica, tem algumas salas numerosas e o barulho na quadra.

Estas questões nos levam a refletir e analisar que, apesar dos pontos fortes que o colégio possui, é necessário ajustes para resolver alguns pontos fracos, segundo esta amostragem de opinião, levantada pelos alunos da 1ª série - integrado do Curso Normal.

 

Habilidades e Competências em gestão da sala de aula têm sido identificadas como capazes de reduzir problemas disciplinares, garantindo melhor desempenho acadêmico.

Habilidades em gestão de sala de aula:

 

Refere-se mais propriamente à forma como o professor conduz sua sala de aula ao alcance dos seus objetivos.

*Exige características pessoais que deverão ser desenvolvidas. Se posicionar como líder. Ser capaz de projetar valores institucionais.

*Exige mais da capacidade do sujeito para lidar com pessoas em diferentes situações.

Competências em gestão de sala de aula:

*Dependem de muito estudo, leitura e treinamento. Vai desde o saber conceitual até aquele aplicado.

*É a capacidade de aplicar conhecimentos e domina-los, na execução de alguma atividade em sala de aula.

*Exige capacidade técnica e eficiência profissional e docente, organizando a estratégia de seu alcance.

(ANINGER, 2005, p.20)

 

O desenvolvimento das habilidades e competências do professor em sala de aula pode resolver grande parte dos pontos fracos levantados pela pesquisa. A postura pedagógica do professor pode levar o aluno a se concentrar nas atividades propostas, participando do processo educacional ou às situações de indisciplina; principalmente quando o método utilizado é só o expositivo e de memorização. A variedade de recursos metodológicos e tecnológicos é um ótimo caminho para envolver o aluno no processo de construção do conhecimento.

Os valores institucionais, previstos no projeto político-pedagógico do colégio, no contrato pedagógico escrito no início do ano, devem ser incorporados por todos, afinal foi escrito pelo grupo de profissionais que atuam na escola, discutidos com os alunos no início do período letivo. São valores de respeito e liberdade, ao aprender, ao ensinar, a atuar como cidadão dentro e fora da escola. Também cabe ao adulto ter paciência com o aluno, dando exemplo de respeito, dignidade, sendo educado para com todos, aos poucos, os alunos, adolescentes, vão percebendo que estão sendo tratados com dignidade e que cabe a ele respeitar a todos os funcionários e pessoas da comunidade escolar. Percebe-se que o linguajar de alguns alunos é repleto de palavrões, termos pejorativos, próprio de sua casa, de sua comunidade e cabe ao adulto, educador (Funcionário e Professor) do colégio dar o exemplo, para que aos poucos aprenda a ter uma linguagem apropriada a sua idade e nível de aprendizagem.

A liderança em escola pública é fundamental, os alunos precisam perceber que vivemos em uma democracia, que pressupõem direitos e deveres. Quanto mais livres somos, mais deveres temos com o próximo. A escola poderia estar sempre, em reuniões periódicas, discutir alternativas para problemas que vão surgindo no seu cotidiano, oferecendo um espaço para construção coletiva de alternativas positivas e viáveis que deram certo em outras instituições, socializando com todos e acordando atitudes comuns dentro da instituição, desta forma estariam formando um senso comum de formas de agir diante das ocorrências comuns na escola, assumindo uma postura ética e empreendedora o trabalho se desenvolverá de forma cooperativa.

 

A formação de grupos de estudos, no interior da escola, nas horas-atividades tem um resultado fabuloso; se bem organizadas, com o compromisso de todos participarem, inclusive convidando representantes de alunos com este interesse, seus pais, entre outras pessoas da comunidade. Poderiam ser organizados grupos pequenos, mais eficientes, com temas diferentes entre os grupos. Suas pesquisas poderiam ser expostas nos murais da escola, na página na internet do estabelecimento de ensino. O colégio, de um modo geral, reclama da pouca participação dos pais, mas o que ela está oferecendo para ele estar na escola? Este é um ponto chave na questão. A participação de um grupo de estudos seria uma ótima opção, além de proporcionar momentos de reflexão aos professores, sobre sua postura pedagógica, seus valores na relação professor-aluno etc.

 

Um ponto crucial, que só depende do professor, é a sua formação, ou seja, a capacidade de aplicar conhecimentos e dominá-los, na execução das atividades em sala de aula, pois o aluno percebe claramente quando o professor não domina aquele tema que está sendo trabalhado, quando este se perde no esclarecimento das dúvidas, perde também o respeito do aluno. O professor deve procurar ajuda quando não domina completamente o tema que trabalhará em sala de aula, procurar o coordenador pedagógico, um professor mais experiente que tenha capacidade técnica e eficiência profissional e docente, para orientar na organização de estratégias de seu alcance.

 

Quando a aula passa a ser interessante e estimulante para o aluno, ele vai percebendo o alcance de cada tema proposto, relacionando com o seu cotidiano, abrindo perspectivas para novas descobertas, abre-se, então, um leque de interesses para o aluno pesquisar. Desta forma, resolve-se grande parte dos problemas levantados, seja em relação a disciplina, a relação professor-aluno, aluno-funcionário. Pode-se dizer que o pedagógico é chave de tudo, se esta organização for otimizada, os demais setores da escola o serão. Como afirma Aninger, 2005 resolve-se os problemas de gestão de conteúdos e de conflitos, pois a gestão do conteúdo refere-se ao gerenciamento do espaço, materiais, equipamentos e recursos utilizados; já a gestão de conflitos refere-se ao gerenciamento dos problemas disciplinares, dentro e fora da sala de aula, tanto por parte do aluno como do professor e funcionários, a postura comportamental e suas relações inter e intrapessoal.

 

A escola é um espaço da diversidade, cabe aos educadores gerenciar esta riqueza de idéias, de modos de ver e viver no mundo. A escola pública será de qualidade quando proporcionar ao aluno a formação cidadã, quando este incorporar os valores da democracia, da liberdade, do respeito ao outro e à natureza, afinal formamos cidadãos para o mundo. Líderes com poderes de argumentação, de equilíbrio emocional, com visão de trabalho cooperativo para um mundo ecologicamente correto.

REFERENCIAL:

 

1. ANINGER, Laila. A gestão da sala de aula. In: ABC Educatio. São Paulo, Criarp, abr, 2005, n. 44, p. 20-21.

2. BERGEL, Neusi Aparecida Navas. A metodologia da problematização no ensino superior e sua contribuição para o plano da práxis. In: REVISTA SEMINA. UEL. nov, 1996, v. 17, p. 7-11.

3. FRIGOTTO, Gaudêncio. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa social. In: FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da pesquisa social. São Paulo: Cortez, 2002. p.70-90.

4. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Ed. Alternativa, 2004. p. 9-26.


 

 

METODOLOGIA DA PROBLEMATIZAÇÃO DO ENSINO

 

RELATO DA PESQUISA SOBRE OS PONTOS FORTES E FRACOS DO COLÉGIO ESTADUAL WOLFF KLABIN TELÊMACO BORBA/PR

 

 

Em 18 de abril de 2007, iniciou-se a aplicação da metodologia da problematização do ensino, com os alunos da 1ª série – integrado, da disciplina de Prática de Ensino do Curso de Formação de Docentes, com uma breve apresentação de charges sobre a formação da escola brasileira, discutindo situações da escola tradicional, escola tecnicista, assim como uma proposta de uma visão mais aberta da educação, com posturas críticas e transformadoras da sociedade.

 

Após várias discussões e reflexões sobre o tema, os alunos levantaram os pontos fortes e fracos do colégio, onde foram destacados alguns problemas. Segundo o ponto de vista da turma 1º NA1, tais como gazear aulas, devido a aulas chatas; professor que não sabe explicar, que não se relaciona bem com os alunos, que cobra muito e explica pouco; o aluno já conhece o discurso sobre gazear aula (então não se preocupa). Falta atividade extra-classe na escola, por que faltam momentos para conversa entre alunos e professores; faltam festas juninas, com gincanas, danças; momentos coletivos com todos os alunos diariamente; projetos de atividades coletivas (com outras turmas), para leituras; como gincana da matemática, para desenvolver as relações interpessoais; viagens/acampamentos; premiação para turmas. Outro problema levantado é o fato de professor que fica comparando os alunos do Ensino Médio com Curso Normal, pois os alunos acreditam que se deve falar direto com quem precisa ouvir.

 

À medida que os alunos se expressavam, fomos organizando os registros no quadro de giz, logo a seguir, apresentou-se a proposta de levantar-se a opinião de pessoas que estavam presentes na escola, no período da tarde, sobre os problemas e suas soluções; os pontos fortes e porque são assim considerados no colégio. No coletivo chegamos a definir o seguinte critério para a pesquisa: cada grupo de alunos anotou em seu caderno a opinião de funcionários (F), professores (P) e alunos (A).

 

Os 17 alunos-estagiários fizeram a pesquisa no período das 15h25min às 16h30min, incluindo o horário de recreio, onde conversaram com alunos do ensino fundamental e médio que estavam presentes na escola.

 

Os problemas levantados na pesquisa foram os seguintes, descritos literalmente: desrespeito aos professores, falta de liberdade no modo de se vestir, de segurança, o lanche é pouco variado; falta atividade extra-classe, precisa de espelho nos banheiros, falta de educação dos funcionários com os alunos, professores pegam no pé do aluno, falta variar os recursos tecnológicos na sala de aula, falta respeito entre alunos, tem professor que não explica e/ou não dá conteúdo na aula, a educação é considerada fraca, além de briga e bagunça na escola.

 

Para os funcionários o problema é o desrespeito dos alunos com funcionários, os funcionários ficam dando palpite no trabalho dos colegas. Segundo a opinião de funcionários e alunos, os banheiros são considerados sujos e há falta de ventiladores e interruptores nas salas de aula.

 

Para os professores e funcionários o problema é a indisciplina dos alunos e a falta de envolvimento da família com o colégio.

Entrevista com alunos do Ensino Fundamental

 

Para os professores: falta interesse dos alunos no estudo, os alunos se atrasam para as aulas, brincam durante as aulas, falta de professores, de organização pedagógica, são salas numerosas e o barulho na quadra.

 

Depois de listados os problemas, os alunos escolheram qual seria o problema que gostariam de pesquisar, ou seja, conhecer melhor o tema, compreender por que isto ocorre em nosso colégio. O tema mais votado foi indisciplina, seguido de falta de interesse dos alunos no estudo, falta de envolvimento da família com o aluno e falta de organização pedagógica. O grupo optou por estudar a indisciplina, pois ela envolve os demais temas.

 

Foi muito interessante, que logo após as discussões e escolha do tema mais relevante, a aluna Amanda concluiu que o tema, indisciplina, se relaciona com os demais, influenciando o comportamento dos alunos e dos professores.

Toda a atividade foi gravada, para facilitar a descrição do artigo que escreveremos posteriormente.

 

No dia seguinte, iniciamos as atividades de metodologia da problematização da práxis com a turma 1 ENA2, com a análise dos procedimentos para fundamentação teórica/discussões sobre os modelos básicos de escola, da história da educação brasileira. Procedemos ao estudo do roteiro da metodologia a ser empregada.

 

Junto com a turma discutimos sobre a nossa escola: como ela é? O que há de bom? O que precisa melhorar? O que é um problema científico (esclarecendo que o problema pode ser positivo ou negativo, a palavra problema deve ser entendida na concepção da pesquisa científica). Propomos a pesquisa de opinião com os demais alunos para levantar os seguintes aspectos:

 

Pontos fracos - Sugestão para melhoria

Pontos fortes - Por que considera bom

 

A turma estava entusiasmada, pois já havia conversado com os alunos sobre a aula no dia anterior, estavam ansiosos para iniciar a pesquisa, mas como já haviam sido levantados os pontos fracos pela turma anterior, sugerimos que este grupo se focalizasse nos pontos fortes do colégio.

Entrevista com Professor

 

O grupo considerou a idéia ótima. Saíram para pesquisa às 15h30min e retornaram às 16h30min. Sendo possível acompanhá-los, percebemos que esta turma estava mais animada, trouxeram mais resultados, e realmente se empenharam em anotar as respostas. Passamos o resultado de todos os pontos fortes levantados no quadro de giz, discutimos para chegarmos a um consenso sobre o tema que teria teorizado dentro da proposta.

 

Os grupos não quiseram abrir mão da escolha, desta forma acabamos ficando com três temas:

1. Os bons professores.

2. Muitos alunos consideram que os garotos e garotas da escola são pontos fortes do CEWK (decidimos estudar este aspecto da adolescência).

3. A educação física é muito valorizada.

Depois de formados os grupos, cada um discutiu na equipe:

PONTOS CHAVES

Identificá-los no problema:

o Quais as suas possíveis causas?

o Quais seus possíveis determinantes contextuais?

o Quais seus componentes e seus desdobramentos?

O tempo de discussão foi de 15 minutos, ficando desta forma o trabalho dos alunos:

 

Tema 1: Professor - foi pesquisado por: Anabel de Souza Proença, Dayane Cordeiro, Gustavo Miguel Bittencourt e Jéssica Haiduk.

As hipóteses levantadas, a priori foram:

• Domínio da matéria de trabalho;

• Respeito aos alunos;

• Dar o exemplo;

• Respeito aos limites dos alunos;

• Quando ensina bem;

• Relação boa com os alunos fora da sala de aula;

• Respeita as diferenças;

• Quando coordena bem as atividades pedagógicas;

• Quando sabe organizar os horários.

 

Tema 2: Adolescência - foi pesquisado por: Daniele Lima, Angélica, Bruna Ezuele, Érica, Jéssica de Lima Oliveira, Jamile, Welen, Luiz Fernando, Bruna Melo.

As hipóteses foram: devido a aparência das pessoas, a sexualidade e a educação.

 

Tema 3: Educação Física - foi pesquisado por: Jhenniffer S. Barbosa, Keyse Dayane Ramos e Natália Mendes.

As hipóteses foram:

• Bom ensino;

• Faz bem para o corpo;

• Relaxa;

• Disciplina;

• Coordenação motora;

• Apreende vários esportes;

• Bom para saúde;

• Ótimos professores;

• Um esporte para a vida (voleibol, futebol, basquete, etc);

• Uma das melhores aulas.

Foi registrada a síntese de todos os levantamentos das hipóteses para resolver os problemas e/ou por que é considerado um ponto forte do Colégio Estadual Wolff Klabin, segundo entrevista dos alunos do 1º curso normal (manhã) turma A 1 e 2, com alunos, funcionários e professores do período da tarde do Ensino Fundamental, os quais passaremos a descrever:

 

Segundo os professores:

o Mais oportunidades de viagem, atividades extra-classe;

o Colocar cortina para melhorar o ambiente de aprendizado;

o A disciplina dos alunos tem a ver com os professores, mais dinâmicas, resgate da família. Fazer palestras. Perceber a responsabilidade;

o O pai deve ser mais cobrado, envolver o Conselho Tutelar e psicólogo;

o O professor faltoso deve levar falta, organizar o horário antes das aulas;

o Contra-turno escolar, fazer um trabalho com os pais;

o Colocar ventiladores nas salas de aula.

 

Segundo os alunos:

o Ordem, expulsar os alunos;

o Fazer mais banheiros, colocar papel higiênico;

o Verificar os alunos que fazem bagunça;

o Conversar com os pais e alunos, respeitar professores, advertência, expulsão, união dos alunos, mais funcionários;

o Não deixar os meninos de fora invadir o colégio;

o Professor ter domínio sobre a turma;

o O colégio ser mais organizado;

o Professores mais capacitados, aulas mais práticas;

o Colocar cortinas e ventiladores;

o Liberar a quadra;

o Resgate da família, pais se dedicarem mais aos problemas da escola;

o Mais limites, conversar com os pais;

o Todos cumprirem as regras;

o Colocar espelho nos banheiros dos alunos;

o Mais freqüência dos professores;

o Os fumantes deveriam ser expulsos, chamar o Conselho Tutelar;

o Relacionamento mais aberto com todos na escola.

o Conversando, castigo, os meninos criar vergonha, conversar com os pais.

o Alunos mais quietos, quadra, gincana.

o Deixar o aluno ter seu próprio estilo.

o Mudar de período.

o Vidros mais resistentes.

 

Segundo os funcionários:

o Fazer tudo o que precisa antes da aula, mais rápido e prestar mais atenção.

o Mais participação e união.

o Mais compromisso dos professores com o trabalho.

o Melhor entendimento e mais comunicação.

 

PONTOS FORTES DA ESCOLA SEGUNDO OS ENTREVISTADOS

 

ALUNOS:

1. Alunos uniformizados.

2. As salas de aula.

3. Biblioteca.

4. Colegas e os amigos.

5. Colégio grande, com pouca violência.

6. Curso Normal.

7. Democrática, tem mais diálogo.

8. Diretora.

9. Diversidade de perfil.

10. Educação Física.

11. Ensino, escolha melhor.

12. Estrutura da escola.

13. Material.

14. Os (as) garotos (as) bonitos (as).

15. Povo unido.

16. Professores amigos ensinam bem, bem integrados, comprometidos.

17. Proximidade de casa.

18. Quadra coberta, quadras novas.

19. Recreio.

20. Relações entre professores e alunos.

 

PROFESSORES

1. Apesar de ser um grande colégio, o índice de violência é baixo.

2. Educação baseada em conceitos de Paulo Freire.

3. Equipe pedagógica.

4. Estrutura física.

5. Preocupação com a melhoria.

6. Qualidade do ensino.

 

FUNCIONÁRIOS

1. A direção.

2. Comprometimento dos funcionários.

3. Gosto do horário.

4. Localizado no centro.

5. Organização.

6. Os alunos.

 

 

Os alunos fizeram pesquisas e organizaram um texto em forma de micro-artigo, no laboratório de informática do colégio.

 

Micro-artigos sobre indisciplina - 1º A Integrado

 

 

 

Indisciplina

 

 

Neste trabalho escreveremos sobre a indisciplina no colégio, como está acontecendo e como solucionar, para melhoria dos alunos e professores, e para aumente o rendimento escolar do aluno.

 

Em questão, a disciplina, está sendo pouco utilizada em sala de aula, por alunos que não colocam em prática a educação recebida da família.

 

A indisciplina na escola tem sido uma preocupação crescente nos últimos anos entre os educadores. Uma das dificuldades do enfrentamento do problema disciplinar é que o educador não dispõe de uma concepção, de um método, de uma ferramenta eficiente.

 

Vemos por aí, muitos professores perplexos, angustiados e pensando até mesmo em desistir da profissão, pois além dos baixos salários, do desprestígio social, ainda “têm que agüentar desaforos e desrespeito dos alunos” em sala de aula, e que os mesmos “não querem nada com nada”.

 

“A visão hoje quase romanceada, da escola como lugar de florescimento das potencialidades humanas parece ter sido substituída, às vezes, pela imagem de um campo de pequenas batalhas civis; pequenas, mas o suficiente para incomodar.” (Aquino, 1996, p.40)

 

Hoje em dia, as escolas não podem abrir mão de sua responsabilidade quanto à disciplina que, realmente é um problema bastante complexo, pois envolve a formação e consciência do sujeito, de caráter e da cidadania.

 

Considerando a questão da organização do trabalho coletivo, em sala de aula, objetivando realizar a construção do conhecimento, podemos dizer que a disciplina que marcou a educação até os anos de 1980 deixou de ter sintonia com relação aos comportamentos dos tempos atuais, pois sabendo que cada época tem sua maneira própria de manifestar seus sintomas. O que muitos alunos de hoje fazem é desafiar os professores, provocá-los, considerando-se vitoriosos por conseguirem que estes não dêem adequadamente suas aulas. Se as regras são aplicadas, e a escola desculpa demais os alunos, argumenta excessivamente com eles sobre o regulamento, mas não exige seu cumprimento, esses alunos perdem as referências, os limites e a violência aumentam, como algo que se retro-alimenta.

O

que o conjunto da sociedade, especialmente o que os educadores desejam, é uma disciplina ativa e consciente, marcada pelo respeito, responsabilidade, construção do conhecimento, interação, participação, formação do caráter e da cidadania. E isto começa em casa, com os pais que têm que transmitir o saber e educar as crianças, pois são, os primeiros modelos.

 

Neste trabalho, concluímos que a indisciplina está aumentando cada ano que passa, e que às vezes o problema vem de casa. Os professores estão ficando perplexos, pois não tem o respeito dos alunos, e estão começando a desistir da profissão.

 

A sociedade deseja a disciplina ativa e consciente, marcada pelo respeito. E o respeito começa em casa, com os pais, que têm que ensinar a criança a respeitar o próximo.

 

REFERENCIAL

AQUINO, Júlio Groppa. Autoridade e Autonomia. São Paulo: Summus Editorial, 1999.

 

Luana, Rulyan, Letícia, Camila, Dayane, Ana Flávia e Bruna.


 

 

Indisciplina

 

“A disciplina não anula a personalidade no sentido orgânico, apenas limita o arbítrio e a impulsividade irresponsável, para não falar da pretensiosa vaidade de sobressair” (VASCONCELLOS, 1994, p. 70)

 

A indisciplina é algo causado pelo desinteresse dos alunos e ocorre em qualquer local da escola, principalmente na sala de aula.

 

Conversas paralelas, professor na sala de aula como se não tivesse ali, brincadeiras fora de hora, alunos que não estão preocupados com a escola; tudo isso leva a indisciplina na escola, perturbando muito o trabalho do educador. Mas se essa indisciplina for comparada com a social (fome, miséria, tráfico de drogas, etc) até que a indisciplina escolar não é tão grave...

 

A indisciplina é algo grave, que pode ser tratado com a colaboração dos pais, professores e alunos; sempre existiu e se apresenta nos alunos como uma forma de aparecer, de expressar alguma coisa que não concorda e tem aumentado muito nos últimos trinta anos.

 

A indisciplina pode ser corrigida de várias maneiras, algumas delas são:

• Por parte do professor: domínio de sala, diálogo (deixando o aluno falar, compartilhar suas idéias, já favorece muito).

No entanto, não dá para resolver tudo no coletivo. Há que se estar atento aos alunos mais frágeis, que escapam à coletividade.

• Por parte dos alunos: participação consciente e interativa, respeito.

• Por parte da família: não acobertar os erros dos filhos, estabelecer limites, acompanhar seus filhos na escola.

 

REFERENCIAL

VASCONCELLOS, Celso dos S. Disciplina. São Paulo: Libertad, 1994.

 

Aline Santos, Amanda Mendes, Kátia Batista, Dyena Santos, Daiane Rodrigues, Lydiane, Verônica e Anabel

 


 

 

Educação Física

 

Tudo começou quando o homem primitivo sentiu a necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver, assim o homem, à luz da ciência, executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé (corre, salta, arremessa, etc).

 

Cada vez mais, os esportes vêm revolucionando as escolas do país. A busca pelo esporte é um incentivo aos nossos alunos e buscar o seu desenvolvimento através dos esportes é muito importante.

 

As atividades físicas auxiliam no desenvolvimento corporal e na redução dos riscos de futuras lesões, além de exercerem importantes efeitos psicossociais.

 

Educação Física é um termo usado para designar tanto o conjunto de atividades físicas não-competitivas e esportes com fins recreativos quanto a ciência que fundamenta a correta prática destas atividades, resultados de uma série de pesquisas e procedimentos estabelecidos.

 

Em muitos países do mundo ocidental, incluindo Brasil e Portugal, a Educação Física também é um componente curricular no Ensino Fundamental e Médio (ensino básico e secundário em Portugal), e destinada a transmissão e reelaboração das culturas corporais.

 

O que a educação física representa para os alunos :

 

1) Por que os alunos querem exercer a profissão de professor de Educação Física?

R= Porque alguns alunos já são atletas ou tem um incentivo do professor de Educação Física.

 

2) Por que é importante a Educação Física?

R= Para o desenvolvimento do aluno, para melhorar a saúde e também para ter uma profissão na vida. Todos perguntam se a Educação Física é uma disciplina. Sim, pois sem ela quem saberia jogar vôlei, futebol, basquete etc. e também cuidar melhor da saúde.

 

O despertar do interesse da criança pelo esporte acontece de primeira à quarta série, porque se ela tiver um bom preparo e dedicar-se aos esportes, vai ter um bom desempenho em qualquer esporte; pois criança assim, motivada, joga na rua, brinca com os colegas; e as outras crianças que jogam vídeo game, assistem TV e ficam a maior parte do tempo no computador, não terão o mesmo desempenho. Ao decorrer do tempo, os alunos vão percebendo que a Educação Física não é só um lazer e sim uma forma de exercitar o corpo e ter uma boa saúde ou até mesmo, no futuro, uma profissão.

 

“A educação física é a educação do homem por meio do desenvolvimento, é a parte do movimento, pois está em suas mais variadas representações e constitui um instrumento ou meio para educar, treinar e aperfeiçoar”.

 

REFERENCIAL

Educação física é bom para tudo

 

Alunas: Natália Mendes, Géssica Gonçalves, Keyse Ramos, Jheniffer Barbosa.

 


 

 

Bom Professor

 

O professor do século XXI é aquele que, além de competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda a pedagogia.

 

Na pesquisa realizada em nosso colégio foi considerado como um ponto forte, os bons professores.

 

Como ser um bom professor?

 

Iremos citar dez passos:

1º passo: Aprimorar o educando como pessoa humana.

2º passo: Preparar o educando para o exercício da cidadania.

3º passo: Construir uma escola democrática.

4º passo: Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho.

5º passo: Fortalecer a solidariedade humana.

6º passo: Fortalecer a tolerância recíproca.

7º passo: Zelar pela aprendizagem do aluno (Se o aluno fracassar, a escola também fracassou).

8º passo: Colaborar com a articulação da escola com a família.

9º passo: Participar ativamente da proposta pedagógica da escola.

10º passo: Respeitar as diferenças.

 

"Ser professor, não é ser mero repetidor de conteúdo, mas utilizá-lo para o crescimento não só intelectual do educando, mas levá-lo à reflexão dos valores da nossa sociedade, sempre considerando a ética, preparando-o para a sociedade que necessita de homens aptos a sempre aprender, e este professor percebe que a escola não é o fim, mas o início da aprendizagem”. Ser bom professor é ser “educado”. (SUELI MARTINS, professora do CEWK, 2007)

 

Resumindo, ser bom professor é ter domínio de conteúdo, pois tendo domínio de conteúdo você consegue dominar a sala, com isso não ocorre indisciplina.

 

“Por que só a paixão aguça o intelecto e colabora com a intuição mais clara.” (GRAMSCI, Apud Vasconcellos, 1998)

 

REFERENCIAL

VASCONCELLOS, Celso dos S. Resgate do professor como sujeito de transformação. São Paulo, Libertad, 1998.

CUNHA, Maria Isabel da. O bom professor e sua prática. Campinas, São Paulo, Papiros, 1994.

 

 

Allunos: Anabel Proença, Gustavo Miguel e Jéssica Haiduk

 


 

 


 

 

 

Diário de bordo da aplicação da Metodologia da Problematização do Ensino com a temática de gestão escolar.

 

 

 

18/04/2007 - Hoje iniciamos esta metodologia com os alunos do 1º ano integrado de Prática de Ensino do Curso de Formação de Professores.

 

Inciamos com uma breve apresentação de charges sobre a escola brasileira, apresentando e discutindo situações da escola tradicional, escola tecnicista e uma proposta de uma visão mais aberta da educação, com posturas críticas.

Incentivei os alunos a relacionarmos no quadro de giz os principais problemas, que eles observam da nossa escola, levantando as causas, através de hipóteses dos alunos junto com os problemas. Um dos alunos fez as anotações no caderno, a qual passaremos a descrever a seguir.

 

PROBLEMAS LEVANTANDOS PELOS ALUNOS DO 1º ENA(1)

 

ProblemasHipóteses
Gazear aulasMotivos: aulas chatas; professor que não sabe explicar; professor que não se relaciona bem com os alunos; professor que cobra muito e explica pouco; o aluno já conhece o discurso sobre gazear aula (então não se preocupa)
Falta atividade extra-classe na escolaFalta momentos para conversa entre alunos e professores; falta festas juninas, com gincanas, danças; momento coletivo com todos os alunos diariamente; projetos de atividades coletivas (com outras turmas), para leituras, tipo gincana da matemática, para desenvolver as relações interpressoais; viagens/acampamentos; premiação para turmas
Ficar comparando os alunos do Ensino Médio com Curso NormalDeve-se falar direto com quem precisa ouvir

 

Após estas discussões com a turma, apresentamos a proposta de levantarmos a opinião de pessoas que estavam presentes na escola, sobre os problemas e pontos fortes que a escola possui. No coletivo chegamos a definir o seguinte critério para a pesquisa:

 

Cada grupo de alunos anotou em caderno a opinião de funcionários (F), professores (P) e alunos (A):

ProblemasSolução
Ponto fortePor quê

 

Os alunos fizeram a pesquisa no período das 15h25min às 16h30min, incluindo o horário de recreio, onde puderam conversar com alunos do ensino fundamental e médio que estavam presentes na escola.

 

Passamos a fazer o relato completo dos problemas no quadro de giz, deixamos as soluções, pontos fortes e comentários sobre o por quê, para a próxima aula.

 

Os problemas levantados na pesquisa foram

FDesrespeito dos alunos com funcionários
FOs funcionário ficam dando palpite no trabalho dos colegas
F e ABanheiros sujos
F e AFalta ventiladores, interruptores na sala de aula
F e PIndisciplina
F e PFalta envolvimento da família com o aluno
PFalta interesse dos alunos no estudo
POs alunos se atrasam para as aulas
PAlunos brincam durante as aulas
PFalta de professores
PFalta organização pedagógica
P e ABarulho na quadra
PSalas numerosas
ADesrespeito aos professores
AFalta de liberdade no modo de se vestir
AFalta segurança
ALanche pouco variado
AFalta atividade extra-classe
AFalta espelho nos banheiros
AFalta educação dos funcionários com os alunos
AProfessores pegam no pé do aluno
AFalta variar os recursos tecnológicas na sala de aula
AFalta respeito entre alunos
ATem professor que não explica e/ou não dá conteúdo na aula
AEducação fraca
ABriga e bagunça na escola

 

Depois de listados os problemas, os alunos escolheram qual seria o problema que gostariam de pesquisar, ou seja, conhecer melhor o tema, compreender por que isto ocorre em nossa escola. O tema mais votado foi indisciplina, seguido de falta de interessse dos alunos no estudo, falta de envolvimento da família com o aluno e falta de organização pedagógica. O grupo optou por estudar a indisciplina, pois ela envolve os demais temas.

Foi muito interessante, logo após as discussões e escolha do tema mais relevante, a aluna Amanda concluiu que este tema se relaciona com os demais, influenciando o comportamento dos alunos e dos professores.

 

Toda a atividade foi gravada, para facilitar a sua descrição do artigo que escreveremos posteriormente.

 

19/04/2007 - Inciamos as atividades de Metdologia da Problematização da Praxis com a turma 1 ENA(2).

 

Os procedimentos para fundamentação teórica/discussões sobre os modelos básicos de escola foram discutidos com a turma. A seguir estudamos o roteiro da metodologia. Juntos com a turma discutimos sobre a nossa escola: como ela é? o que há de bom? o que precisa melhorar? o que é um problema científico (esclarecendo que o problema pode ser positivo ou negativo). Propomos a pesquisa de opinião com os demais alunos para levantar os seguintes aspectos:

 

Pontos fracosSugestão para melhoria
Pontos fortespor quê considera bom

 

A turma já estava entusiasmada, pois haviam conversado com os alunos de ontem, estavam ansiosos para iniciar a pesquisa, mas diante dos problemas levantados pela turma anterior, sugerimos que este grupo se focalizasse nos pontos fortes da escola. O grupo considerou a idéia ótima.

Saíram para pesquisa as 15h30min e ficaram até 16h30min, sendo possível acompanhá-los, percebi que esta turma estava mais animada, trouxeram mais resultados, e realmente se empenharam em anotar as respostas.

Passamos o resultado de todos os pontos fortes levantados no quadro de giz, discutimos para chegarmos a um consenso sobre o tema que teria teorizado dentro da proposta. O grupo não quiz abrir mão da escolha, desta forma acabamos ficando com três temas:

 

  1. Os professores foram considerados pontos fortes
  2. Muitos alunos consideram que os garotos e garotas da escola são o ponto forte do CEWK (decimos estudar este aspecto da adolescência)
  3. A educação física é muito valorizada.

 

Depois de formado os grupos, cada um discutiu na equipe os

 

  • PONTOS CHAVES
    • Identificá-los no problema:
    • Quais as suas possíveis causas
    • Quais seus possíveis determinantes contextuais
    • Quais seus componentes e seus desdobramentos

 

Ficando desta forma o levantamento dos alunos:

 

Tema: Professor

Grupo de pesquisa:

  • Anabel de Souza Proença
  • Dayane Cordeiro
  • Gustavo Miguel
  • Jéssica Haiduk

Hipóteses (pontos chaves):

  • Domínio da matéria de trabalho
  • Respeito aos alunos
  • Dar o exemplo
  • Respeito aos limites dos alunos
  • Quando ensina bem.
  • Relação boa com os alunos fora da sala de aula
  • Respeita as diferenças
  • Quando coordena bem as atividades pedagógicas
  • Quando sabe organizar os horários

 

Tema: Adolescência

Grupo:

  • Daniele Lima
  • Angélica
  • Bruna Ezuele
  • Érica
  • Jéssica de Lima Oliveira
  • Jamile
  • Welen
  • Luiz Fernando
  • Bruna Melo

Hipóteses (pontos chaves):

  • A aparência das pessoas
  • A sexualidade e a educação

 

Tema: Educação Física

Grupo:

  • Jhenniffer S. Barbosa
  • Keyse Dayane Ramos
  • Natalia Mendes

Hipóteses (pontos chaves):

  • Bom ensino
  • Faz bem para o corpo
  • Relaxa
  • Disciplina
  • Coordenação motora
  • Apreende vários esportes
  • Bom para saúde
  • Ótimos professores
  • Um esporte para a vida (voleibol, futebol, basquete, etc.)
  • Uma das melhores aulas.

 

 

PONTOS FORTES DA ESCOLA SEGUNDO OS ENTREVISTADOS

ALUNOS:

1. Alunos uniformizados

2. As salas de aula

3. Biblioteca

4. Colegas, os amigos

5. Colégio grande, com pouca violência

6. Curso Normal

7. Democrática, tem mais diálogo

8. Diretora

9. Diversidade de perfil

10. Educação Física

11. Ensino, escolha melhor

12. Estrutura da escola

13. Material

14. Os garotos(as) bonitos(as)

15. Povo unido

16. Professores amigos, ensinam bem, bem integrados, comprometidos

17. Proximidade de casa

18. Quadra coberta, quadras novas

19. Recreio

20. Relações entre professores e alunos

PROFESSORES

1. Apesar de ser um grande colégio o índice de violência é baixo.

2. Educação baseada em conceitos de Paulo Freire

3. Equipe pedagógica

4. Estrutura física

5. Preocupação com a melhoria

6. Qualidade do ensino.

FUNCIONÁRIOS

1. A direção

2. Comprometimento dos funcionários

3. Gosto do horário

4. Localizado no centro

5. Organização

6. Os alunos

 

LEVANTAMENTO GERAL DOS PROBLEMAS DO COLÉGIO ESTADUAL WOLFF KLABIN, SEGUNDO ENTREVISTA DOS ALUNOS DO 1º CURSO NORMAL (MANHÃ) TURMA A, COM ALUNOS, FUNCIONÁRIOS E PROFESSORES DO PERÍODO DA TARDE DO ENSINO FUNDAMENTAL.

Problemas

Solução

PROFESSORES

Alunos acham que a escola é brinquedo, não só

com os professores, mas pela participação dos pais.

Alunos na sala de aula na hora certa

Mais oportunidades de viagem, atividades

extra-classe

Barulho na quadra

Brigas na sala de aula

Simplesmente tentar evitar isso

Falta cortinas nas salas de aula

Colocar cortina para melhorar o aprendizado

Falta de interesse dos alunos 6

A disciplina dos alunos tem a ver com os

professores, mais dinâmicas, resgate da família.

Fazer palestras. Perceber a responsabilidade.

Falta de participação dos pais 2

Os pais serem mais cobrados, envolver o

Conselho Tutelar, Psicólogos

Falta professor 2

O professor faltoso deve levar falta, organizar o

horário antes das aulas.

Indisciplina 5

Contra-turno escolar, fazer um trabalho com os

pais 2

Maturidade, organização e comprometimento da

equipe pedagógica

Não tem ventiladores nas salas de aula

Colocar ventiladores

Salas muito numerosas

Cabe a cada um

ALUNOS

A coordenadora

mudar

A diretora

mudar

Aluno gazea aulas, porque a aula é chata, o

professor não sabe explicar, o professor não se

relaciona bem com os alunos, cobra muito.

O aluno já conhece o discurso sobre quem

gazea aula.

Atraso dos alunos

Bagunça 3

Ordem, expulsar os alunos

Banheiro sujo 3

Fazer mais banheiros, colocar papel higiênico

Barulho na quadra

ver os alunos que fazem bagunça

Brigas 9

Conversando 2, os pais educando, repeitar

professores, advertência, expulsão, união dos

alunos, ter mais funcionários. Não deixar os

meninos de fora invadir o colégio.

Conversas paralelas

Professor dominar a turma

Desorganização

Serem mais organizados

Desrespeito aos professores

Educação fraca

Professores mais capacitados, aulas mais práticas

Falta atividades extra-classe, mais momentos

para conversas entre alunos e entre professores,

faltam festas, um momento coletivo diariamente

e projetos diferentes

Falta cortinas e ventiladores

Colocar cortinas e ventiladores

Falta de atividade para alunos sem aulas

Liberar a quadra

Falta de interesse dos alunos

Resgate da família, pais se dedicarem mais aos

problemas da escola.

Falta de responsabilidade

Mais limites, conversar com os pais

Falta divulgação do horário de aula

Todos cumprirem as regras

Falta educação dos funcionários com os alunos

Falta espelho no banheiro

Colocar espelho

Falta professor

Mais frequência dos professores

Falta variar os recursos tecnológicos

Falta variedade no lanche

Fumantes 2

Serem expulsos, chamar o Conselho Tutelar

Intertrerimento com todos

relacionamento mais aberto

Má educação 4

Conversando, castigo, os meninos criar vergonha,

conversar com os pais.

Não tem lanche para vender a tarde

Os professores

Pegam muito no pé

Alunos mais quietos, quadra, gincana

Professor que não explica e/ou não dá conteúdos

Professores ficam comparando alunos do Curso

Normal com os do Curso Médio.

Professores que se incomodam com o estilo de

vestir dos alunos

Proibição do uso de maquiagem

Deixar o aluno ter seu próprio estilo

Respeito entre os alunos

Segurança

Vândalos

Mudar de período

Vidros quebrados

Vidros resistentes

FUNCIONÁRIOS

Atraso dos alunos na sala de aula

Fazer tudo o que faz antes da aula, mais rápido

e prestarem mais atenção

Ausência dos pais 2

Mais participação e união

Banheiros sujos

Desrespeito dos alunos com funcionários

Falta de colaboração dos alunos com os funcionários

Falta de envolvimento da família com o aluno

Falta de professor

Mais compromisso dos professores com o

trabalho

Falta de ventiladores, interruptores nas salas de

aula

Falta educação dos pais com os alunos

Falta interesse pela matéria

Indisciplina

Entendimento, mais comunicação

Mal educados

Professores trabalham de maneira metódica (falta

dinâmica)

Um funcionário dando palpite no trabalho do outro

 

 

 

 

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